Devido a
mudança de pensamentos, ainda mais o científico fez com que a moda de banho
surgisse para que a mulher pudesse se banhar em público, na qual os médicos
recomendavam esses banhos de rio ao sol.
Os primeiros
maiôs eram enormes e totalmente desconfortáveis, mas supercomportados, as pernas
eram o que mais apareciam e isso já eram considerados um escândalo. Com o
desenvolvimento dos tecidos surgiram os maiôs olímpicos, mais ousado pois
deixava as costas e os ombros a mostra, o que facilitava os movimentos para
quem fazia natação.
O primeiro
biquíni foi criado em 1946, mas só se tornou mais conhecido em 1960, porque
houve uma grande mudança de comportamento, que levou a revolução sexual e a
modificação de como o jovem via o seu corpo. Além do surgimento da Lycra que
fez com que estes biquínis tornassem mais interessantes e funcionais.
O
designer austríaco Rudi Gernreich cria o monoquíni, onde dispensa a parte de
cima e só utiliza a parte debaixo. Mesmo esta inovação não fazendo muito
sucesso entre as mulheres, contribuiu para a instituição do topless que
hoje tem muitas adeptas nos EUA e Europa.
A
tanga foi inventada no Brasil em 1974 Rio de Janeiro por David Azulay, dono da
primeira marca de biquínis do país, que
conquistou o mundo. Depois o país lançou a asa-delta, e Cidinho Pereira foi
responsável pela criação do fio dental.
Hoje
biquínis e
maiôs,
dos mais diferentes modelos, vivem em harmonia. Muitos modelos do passado têm
sido resgatados para o presente.
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| Foto do filme Spring Breakers |
Entrevista
com Tábata Angel, aluna 3°semestre de moda do Ceunsp- Itu
Em
um bate papo gostoso sobre moda de banho com a Tábata Angel da Universidade
Ceunsp ela nos passou o seu ponto de vista sobre o assunto. Tábata diz gostar
muito das novas tendências internacionais trazidas para o Brasil e ainda
complementa “A moda banho dos outros países são completamente distintos. Os
brasileiros são expositivos, como o de nenhum outro país, voltado para a beleza
e sensualidade.” Quando perguntamos sobre o que pensava sobre a “diminuição dos
panos” nos trajes de banho brasileiro ela cita “os biquínis brasileiros eles
valorizam o corpo da mulher e por serem tão incomuns muitos países estão
copiando esse modo de pensar.”
Para
finalizar a conversa perguntamos a ela se como futura estilista, tem vontade de
contribuir com suas ideias na moda praia, e ela nos diz o seguinte: “Tenho vontade sim, pois
acredito que faltam inovações em modelagens das peças, além das roupas de praia
que poderiam ser trabalhadas melhor em relação a shapes e inspirações
diferenciadas.”
Agradecemos
a sua participação e a desejamos muito sucesso pela frente.
Texto por Karina Cabral
Fotos: Divulgação





